
Charla Nash, que ficou cega após o ataque, comemorou a chance de voltar a fazer atividades comuns para a maioria, mas que para ela se tornaram impossíveis. "Agora, vou ser capaz de fazer coisas que antes dava por encerrado", declarou ela.
"Serei capaz de cheirar e comer normalmente. Não estarei mais desfigurada. Vou ter lábios e falar com clareza de novo. Poderei beijar e abraçar meus entes queridos. Estou tremendamente agradecida ao doador e à sua família", afirmou. No ataque, Charla perdeu olhos, nariz, mandíbula superior e lábios, bem como grande parte dos tecidos moles da face, conforme os médicos.
O primeiro transplante de face completo foi realizado na Espanha, no ano passado, em um homem que sofria de uma deformidade grave. Após um acidente ele não podia mais respirar pelo nariz e a boca e tinha dificuldades para engolir e falar. Os médicos do hospital Vall d'Hebron de Barcelona mostraram seu trabalho ao público em julho de 2010.
Um transplante parcial bem sucedido foi feito na França, em 2005, para Isabelle Dinoire, uma mulher de 38 anos que foi atacada por seu cão. Desde então, uma dezena de operações de transplante foi realizada na China, nos Estados Unidos e na Espanha.
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