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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O adeus a Harry Potter.

Demorou, mas chegou. Dez anos depois da estreia de Harry Potter e a Pedra Filosofal, chegou ao fim uma das mais bem-sucedidas franquias do cinema e da literatura das últimas décadas. Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2, estreia amanhã no Cine Queluz (horários nesta página). É a derradeira aventura do bruxinho de Hogwarts que chega ao fim bem longe da inocência dos 12 anos, quando começou a série.
O ator Daniel Radcliffe cresceu, encorpou, apareceu nu no teatro e termina a série muito bem, engatilhando novos projetos e certo de que o estigma de Harry será superado por seu talento. Se conseguir isso, será uma façanha.


Harry Potter se tornou um verdadeiro culto. Adolescentes do mundo inteiro devoraram livro por livro. Na longa fila do Cine Palladium, em Curitiba-PR, vi uma adolescente lendo as últimas páginas da derradeira aventura, ávida por emendar no filme que já se tornou a maior bilheteria do ano, arrecadando US$ 1,146 bilhão no mundo todo. O longa já tem a terceira maior bilheteria mundial de todos os tempos (o primeiro lugar é de Avatar e o segundo de Titanic).


DESPEDIDA


Todo esse sucesso explica porque ver o último filme é como se despedir de um amigo. Adolescentes que tinham, assim como Harry, 12 anos na época que estreou o primeiro filme, passaram os dez anos de transição entre infância-adolescência-vida adulta acompanhando Harry – seja pelos livros ou pelas telas – avidamente. O mundo maravilhoso de Hogwarts soava como uma fuga da realidade perversa que cerca essa fase de descobertas muitas vezes chocantes. Mas seria injusto atribuir o sucesso da série somente aos adolescentes.
Os adultos adoram a série. Talvez estes sejam os que mais se frustrarão com o desfecho água com açúcar, apontado por muitos críticos como uma fraqueza do roteiro, sempre rico em criatividade. Embora possa parecer meio óbvio no mundo hollywoodiano, não dá pra negar que o filme é de uma beleza ímpar, não só pelos efeitos fantásticos, mas pela simplificação da história, juntando pontas e dando um sentido tão bonito, que poderia ensinar muito ao mundo sobre solidariedade e paz. Vida eterna ao bruxinho que na última década fez parte de nossas vidas.

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